Da Redação JM Notícia
Uma pesquisa realizada pelo site Trocando Fraldas mostra a relação entre Carreira e Maternidade, mostrando que no Brasil as mulheres sentem medo de perder seus empregos por conta da gravidez.
Para chegar nesses números, 10 mil mulheres de todo o país foram entrevistadas, e os resultados são semelhantes ao publicado em 2017 pela FGV que mostrou que metade das 247 mil mulheres entre 25 e 35 anos de idade perderam o emprego dois anos após a licença-maternidade.
No estudo novo, é possível ver que nos estados Amapá, Acre e Amazonas, no quesito de mulheres com medo de perder o emprego, representam mais da metade do público feminino. Em Tocantins, 39% das mulheres têm medo de perder o emprego por conta da gravidez.
São Luís, Rio de Janeiro e Curitiba são as regiões em que o índice de medo de desemprego por gravidez é maior, com 46% e 48%, respectivamente.
Outros dados importantes da pesquisa são o de que 43% das mulheres acreditam que o chefe não ‘aprovaria’ a gravidez e 19% das mulheres sentem vontade de ser demitidas na hora, pelo constrangimento de anunciar a gestação no trabalho.
Depois da volta da licença-maternidade, 28% das mulheres consideram difícil conseguir uma vaga para a criança na creche. No gráfico mostrado abaixo, é possível notar que Brasília e Palmas são as cidades onde as mulheres mais têm dificuldades em conseguir vaga na creche.
No total, 61% das mulheres brasileiras acham difícil ou muito difícil achar uma vaga de creche para poderem conciliar a maternidade e a carreira profissional. Diante deste dilema, quatro de nove mulheres consideram ruim ou muito ruim a possibilidade de conciliar trabalho e maternidade no Brasil. Com informações Trocando Fraudas