O deputado federal Eli Borges (SD-TO) fez um discurso importante na sessão da Câmara dos Deputados defendendo a igreja como serviço essencial e mostrando seu descontentamento com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Evangélico, o parlamentar falou em nome dos 60 milhões de protestantes e também de outros milhões de brasileiros que professam o cristianismo em alguma vertente.
Ele citou o artigo 19 da Constituição Federal que veta a União, Estados e Municípios de “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público”.
“Quando o Supremo Tribunal Federal entende que culto presencial não é diferente de culto virtual e remete isso a governadores e prefeitos eles simplesmente omitem seu papel de fazer valer a lei”, declarou.
Eli Borges entende que o STF falhou em ser o guardião da Constituição Federal e por isso ele não concordava com a tese dos nove ministros que votaram pelo fechamento das igrejas.
“O que estão fazendo conosco é dar um passo após o outro para dificultar o nosso trabalho”, lamentou o deputado tocantinense.
Subindo o tom, ele se revoltou com os decretos que não tratam as igrejas como serviços essenciais e acusou a esquerda política de estar por trás dessa perseguição velada.
“Faço essa reflexão em defesa de milhões de brasileiros. Estou cansado desse joguete principalmente da esquerda. Peço que respeite nossas regras e nossa Constituição”, concluiu.
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