Em entrevista exclusiva à Oeste, o economista Márcio Furtado, que atuou como superintendente no Ministério da Economia durante o governo Bolsonaro, afirmou que as políticas econômicas implementadas pela equipe do governo Lula ainda não estão sendo percebidas pela população e que o impacto do desemprego será sentido de forma intensa nos próximos anos. Ele diz que desemprego ‘será visível’ depois de julho.
Segundo Furtado, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) será um indicador importante para mensurar esse impacto em 2023.
O economista também prevê que o país terá um crescimento econômico entre 0% e 0,75% e que o PIB será negativo em 2024.
Além disso, Furtado não vê um caminho claro para a desestatização das empresas prometida pelo presidente Lula durante a campanha eleitoral de 2022.