As redes sociais têm permitido que muitos vejam as mais diversas aberrações existentes dentro de algumas denominações que se dizem evangélicas. Sempre disfarçadas de “bíblicas”, essas práticas mancham a imagem da Igreja e produzem escândalos para os zombadores de plantão.
Uma dessas práticas nocivas e que ganha força é a exaltação excessiva dos líderes e que se torna um verdadeiro culto à personalidade, ou como denunciada por um teólogo: “diabólico culto à personalidade”.
Essa expressão de devoção excessiva a líderes religiosos tem gerado críticas, destacando a necessidade de reavaliação e combate por parte daqueles que conhecem a Verdade.
O teólogo e escritor Gutierres Siqueira recentemente expressou seu desagrado em relação ao fenômeno, definindo-o como uma prática diabólica. Ele apontou sinais alarmantes, como a glorificação excessiva de líderes, a rejeição de críticas, a criação de uma imagem quase mítica em torno da pessoa e a pressão por lealdade incondicional. Siqueira alerta que esse tipo de culto à personalidade frequentemente leva à manipulação psicológica, limitando a capacidade dos seguidores de pensar criticamente e agir de acordo com sua consciência.
“Os sinais de um culto à personalidade incluem a glorificação exagerada de um líder, a censura ou rejeição de críticas, a criação de uma imagem quase mítica em torno da pessoa, e a pressão para que seguidores demonstrem lealdade incondicional”
O teólogo também destacou as palavras de Jesus registradas em Mateus 23:9-10, onde Ele aconselha a não referir a ninguém na Terra como pai ou mestre, ressaltando a igualdade humana sob a soberania de Deus. Essa orientação visa evitar a elevação excessiva de indivíduos por títulos ou honrarias.
Outro líder evangélico, o pastor e escritor Renato Vargens, lançou críticas à chamada “doutrina da honra”. Ele denunciou a prática que incentiva os crentes a honrar seus pastores com contribuições financeiras, viagens e luxos, chegando a relatar casos extremos.
” Segundo os líderes desta prática, os crentes devem honrar seus pastores com dinheiro, viagens e luxo. Já ouvi até casos de silicone para a prótese da “pastora”. Ora, isso não existe!”
Vargens classificou essa doutrina como uma das heresias mais funestas do tempo presente e alertou os fiéis a se afastarem de igrejas que promovem tal ensinamento, encorajando-os a buscar comunidades que sigam princípios bíblicos.