A deputada federal Professora Dorinha, presidente regional do DEM e vice-presidente Instituidora da nova legenda, União Brasil, admitiu que pode disputar uma vaga ao Senado nas eleições de 2022. Em entrevista ao T1 Notícias nesta quarta-feira, 14, a parlamentar disse que está com o seu nome à disposição para postular o cargo, mas pondera que o pleito depende da construção de grupo.
“Estou no terceiro mandato de deputada federal e tem um movimento, que é natural, para que eu seja candidata ao Senado, como existem outros nomes. Uma vaga dessa natureza é construída por grupo, por momento, por um conjunto de ideias e projetos pelo Estado. Não pode ser uma vaidade pessoal”, afirmou.
Dorinha, no entanto, admite ainda que é possível também um realinhamento político e tomar outra posição. Hoje, no seu entendimento, existe uma grande mobilização sinalizando para que ela saia candidata a senadora. “É um espaço que enxergo de poder trabalhar também nesse sentido”, reitera.
Prudente com as palavras, Dorinha afirma que existe mais que candidatura ao cargo, que é construir um projeto político para o Estado, “mesmo porque existem outros pré-candidatos definidos ao Senado e ao Governo do Estado. E esse cenário ainda é nebuloso, é preciso muita cautela e articulação com outros partidos”, disse.
Sem definição
Sobre o União Brasil, Dorinha disse que não tem nada definido acerca do comando regional da nova legenda, cujo processo continua sendo discutido em nível nacional. Argumentou na entrevista que os dois partidos (DEM e PSL), apesar da fusão, continuam existindo até a criação oficial do novo partido. “Eu continuo presidente do diretório regional do Democratas e estou trabalhado no programa de formação partidária”, declarou a parlamentar.
Como presidente do diretório estadual do DEM, ela disse que continua realizando seu trabalho político. E no União Brasil, na condição de vice-presidente nacional da Comissão Instituidora, Dorinha lembra que nesse espaço que ocupa que vai organizar todo processo de criação e validão da nova legenda.
Na sua análise, Dorinha relembra que o novo partido tem três meses para oficializar o registro no TSE e até lá a Comissão Instituidora, com as lideranças locais de ambos partidos (DEM e PSL) vão discutindo, porque quando se instalar as comissões provisórias da nova legenda, “vamos cuidar das filiações e do processo eleitoral e somente em 2023 é que teremos a formação de diretórios e Executiva Nacional definitiva”, concluiu.
Com informações T1 Notícias