André Valadão e Gustavo Bessa, nomes influentes do meio gospel, entraram em uma disputa pública após declarações sobre o conceito de “denúncia profética”. O conflito, iniciado em 15 de fevereiro de 2025, ganhou força nas redes sociais, com Valadão classificando o termo como fofoca, enquanto Bessa defendeu as críticas de Ana Paula Valadão como legítimas. A discussão reacendeu debates sobre ética e comunicação no ambiente religioso.
A origem da polêmica
Tudo começou com um vídeo de André Valadão, viralizado nas redes, em que ele questionou a validade de “denúncias proféticas” — expressão frequentemente associada a críticas públicas feitas em nome de supostas revelações divinas. Valadão foi direto: “Isso não passa de fofoca”, afirmou, gerando reações imediatas. O termo, comum em círculos evangélicos, costuma ser usado para justificar alertas ou críticas a comportamentos dentro da comunidade, mas, para ele, a prática carece de fundamento espiritual.
A defesa de Gustavo Bessa
Gustavo Bessa, pastor e esposo de Ana Paula Valadão, não demorou a responder. Em defesa da esposa, que já foi alvo de interpretações semelhantes, ele rebateu: “Fofoca é quando se espalha mentira. As falas dela são críticas reais, não invenções”. A declaração, publicada no Instagram, foi vista como um contraponto à fala de André, reforçando que as denúncias de Ana Paula teriam base em fatos concretos. A divergência expôs tensões entre líderes religiosos sobre como abordar conflitos internos.
Repercussão e divisão de opiniões
A discussão rapidamente ultrapassou os limites das redes sociais, chegando a fiéis e críticos. Enquanto alguns apoiaram André Valadão, argumentando que críticas públicas podem fragmentar comunidades, outros concordaram com Bessa, ressaltando a importância de transparência. A hashtag #DenúnciaOuFofoca? viralizou, com usuários compartilhando experiências pessoais relacionadas ao tema. A Igreja Lagoinha, onde Ana Paula Valadão atuou por anos, também foi mencionada, embora não hava posicionamento oficial da instituição.
O que está em jogo?
O embate reflete um dilema antigo: como equilibrar accountability e unidade em contextos religiosos. Para estudiosos de comunicação e religião, o caso ilustra os desafios de líderes em lidar com críticas em uma era digital, onde discursos se espalham rapidamente. Enquanto não há sinal de reconciliação pública entre as partes, a pergunta persiste: qual o limite entre expor problemas e alimentar divisões? A resposta, por ora, parece depender de qual lado da polêmica cada um escolhe apoiar.