Nos últimos anos, a Nigéria tem enfrentado uma escalada da violência contra cristãos em várias partes do país. Segundo dados do Centro de Estudos sobre o Cristianismo Global, mais de 4.000 cristãos foram mortos na Nigéria entre janeiro e setembro de 2022, fora os seguestrados. Além disso, milhares de pessoas foram deslocadas de suas casas e comunidades devido aos conflitos.
Os ataques geralmente são realizados por grupos extremistas islâmicos, como o Boko Haram e o Estado Islâmico na África Ocidental. Os cristãos são alvo de ataques violentos em suas igrejas, escolas e comunidades, muitas vezes sendo mortos a tiros ou decapitados.
A perseguição religiosa na Nigéria tem preocupado líderes cristãos e ativistas de direitos humanos em todo o mundo. Em novembro de 2022, a organização cristã Portas Abertas classificou a Nigéria como o 6º país onde os cristãos enfrentam mais perseguição no mundo.
A situação tem sido particularmente grave no estado de Kaduna, onde a perseguição religiosa tem sido intensa. Em agosto de 2022, o governo estadual promulgou uma lei que proíbe a pregação pública por qualquer pessoa que não seja um clérigo registrado. A lei foi criticada por grupos cristãos, que a consideraram uma forma de suprimir a liberdade religiosa e de silenciar as vozes críticas.
Diante desse cenário de violência e perseguição religiosa, líderes cristãos e ativistas de direitos humanos têm pressionado o governo nigeriano a tomar medidas mais efetivas para proteger a população cristã e garantir a liberdade religiosa no país.