No último sábado, 25 de fevereiro, a Nigéria realizou sua eleição presidencial de forma pacífica, com poucos incidentes. No entanto, alguns postos de votação abriram com atraso devido a problemas logísticos, o que tornou a coleta dos votos mais descompassada e extensa, com relatos de saques em alguns desses postos. Apesar disso, a eleição chamou a atenção por ser a com maior participação nas últimas décadas e pela vitória de Peter Obi, candidato jovem e anticorrupção, no maior estado do país, Lagos, segundo o portal de notícias Al Jazeera.
A apuração dos votos pode levar dias na Nigéria, e até o momento apenas 30% das seções eleitorais concluíram o processo. Ainda há estados populosos cujos resultados não foram anunciados, e para vencer a eleição, o candidato deve obter ao menos 25% dos votos em 24 dos 26 estados do país.
O futuro presidente enfrentará grandes desafios, incluindo a insegurança, com a Nigéria sendo considerada o país mais violento da África em 2022, de acordo com a pesquisa Armed Conflict Location & Event Data Project (ACLED). Isso afeta diretamente a igreja na Nigéria, com muitos cristãos se sentindo abandonados, e mais de cinco mil cristãos mortos por causa da fé em Jesus na África Subsaariana em 2022, sendo quase 90% dessas mortes na Nigéria, de acordo com o especialista da Portas Abertas, John Samuel.
Além disso, o novo líder nigeriano enfrentará crises de deslocados internos e a crise econômica do país. Por isso, pede-se oração pela apuração dos votos e para que o resultado seja recebido de maneira pacífica.
Com Portas Abertas