O reverendo da comunidade grega George Capsis tem denunciado os ataques contra cristãos que estão se multiplicando pela Austrália. Os agressores são gangues muçulmanas que só em Sydney já protagonizaram quatro casos nos últimos meses.
Enquanto o governo não toma providências, o pastor tem pedido para que os cristãos evitem símbolos que possam identifica-los e torná-los alvos desses grupos extremistas. O alerta serve principalmente para cristãos que moram em áreas predominantemente muçulmanas em Sydney.
Um dos casos mais recentes foi noticiado na coluna de Miranda Devine no The Daily Telegraph e fala sobre o ataque a um cristão ortodoxo de 30 anos. Mike teve o crucifixo arrancado de seu pescoço e foi pisoteado por quatro homens que ofenderam Jesus.
O ataque foi denunciado e o exame médico comprovou as lesões. A vítima conta que os agressores bateram e o chutaram quando ele já estava caído. O caso tem todas as evidências de perseguição religiosa.
“Eu nasci na Austrália, mas sou de família grega. Eu sempre usei meu crucifixo. Para eles arrancarem e pisarem nele está claro que foi um crime religioso. Não quero me sentir inseguro em meu próprio país”, disse a vítima.
Mike não estava sozinho, sua namorada estava no momento do ataque que aconteceu próximo a estação de Belmore. Ela e diz que foi agredida por duas mulheres que acompanhavam o grupo. Segundo informações do Daily Telegraph, os agressores falavam árabe, porém as palavras “Allah” e Jesus foram proferidas em inglês.
O jovem diz que cinco oficiais da estação de trem viram o ataque e não fizeram nada para conter a violência. Na polícia, os oficiais fotografaram os ferimentos de Mike e levaram o nome de três supostos assaltantes e uma declaração da vítima.
Foi Mike que pediu ajuda para Capsis que é um grande referencial para a comunidade grega em Sydney. “Este não é um incidente isolado. Há gangues desses jovens de origem muçulmana que têm assediado pessoas que eles identificam como cristãos…. Você não ouve falar sobre isso porque ninguém está relatando isso”, afirmou o religioso.
Todos os ataques estão ocorrendo em torno das estações de metrô no sudoeste da maior cidade australiana. “É como o seu território. Eles não querem cristãos ou outros tipos de infiéis lá”, revelou o líder cristão.
A orientação dada é para que os cristãos que moram naquela região escondam a cruz que carregam, principalmente se estiverem sozinhos e encontrarem com grupos de jovens muçulmanos. Se for possível, que escondam os crucifixos por debaixo da camisa.
Polícia segue investigando o caso
Detetives da área de Bankstown confirmaram que o caso está sendo investigado. “O incidente levou a polícia a lembrar à comunidade que qualquer crime motivado por preconceito não será tolerado”.
Sobre os seguranças da estação que não ajudaram o jovem, a polícia esclareceu que eles são treinados para ficarem em um “espaço seguro”, observar a ocorrência e chamar a polícia se for necessário. Com informações Daily Telegraph.