Os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Humberto Costa (PT-PE) querem a quebra do sigilo bancário de veículos de comunicação conservadores, mais uma tentativa de calar a imprensa que tem denunciado os excessos da CPI da Pandemia.
Estão na mira dos senadores a rede Jovem Pan, um dos maiores veículos de imprensa do país, Allan dos Santos (Terça Livre), Raul Nascimento dos Santos (Conexão Política), Paulo Enéas (Crítica Nacional), José Pinheiro Tolentino Filho (Jornal da Cidade), Tarsis de Sousa Gomes (Renova Mídia) e das produtoras LHT Higgs LTDA (Brasil Paralelo) e Farol Produções Artísticas (Senso Incomum).
Todos eles classificados como como “grandes disseminadores das chamadas ‘fake news'” no requerimento feito pelo senador petista que ganhou aprovação do relator da CPI da Pandemia. O requerimento será votado nesta terça-feira (3).
O texto diz que esses veículos são “protagonistas na criação ou divulgação de conteúdo falso”, atuam na “escalada da radicalização das redes sociais por meio de fake news” e agem com o “objetivo de executar estratégias de confronto ideológico e de radicalização dos ataques nas redes sociais contra adversários”.