De acordo com a China Aid, a Comissão de Assuntos Étnicos e Religiosos da província de Henan, na República Popular da China, desenvolveu um aplicativo chamado “Smart Religion” para controlar a participação em serviços religiosos em igrejas, mesquitas e templos budistas. As pessoas que desejam frequentar esses locais devem preencher um formulário online com informações pessoais, como nome, número de telefone, número de identidade, residência e data de nascimento. O aplicativo também exige que os fiéis mostrem um código de reserva e tenham sua temperatura medida antes de entrar na igreja.
Essa medida faz parte de uma tentativa do Partido Comunista Chinês de manter o controle sobre todas as reuniões religiosas, como relatado anteriormente pela CBN News em dezembro de 2021. Além disso, a Administração Estatal de Assuntos Religiosos da China anunciou em março de 2022 novas restrições que proíbem transmissões ao vivo ou gravações online de cerimônias religiosas, bem como a arrecadação de fundos em nome da religião. Qualquer organização ou indivíduo que opere serviços de informação religiosa online também deve obter uma permissão das autoridades provinciais de assuntos religiosos.