A Apple precisou remover da Apple Store dois aplicativos religiosos por ordem do Partido Comunista da China que classifica os livros sagrados como “ilegais”.
Os app que foram removidos foram uma Bíblia online e um Alcorão. Ao comentar a decisão, a empresa declarou: “Somos obrigados a cumprir as leis locais e, às vezes, há questões complexas sobre as quais podemos discordar de governos e outras partes interessadas no caminho certo a seguir”.
A remoção dos apps foi critica pelo vice-diretor nacional do Conselho de Relações Americano-Islâmicas, um grupo de defesa dos muçulmanos com sede em Washington (EUA). “Ao obedecer à ordem do Partido Comunista Chinês de remover aplicativos da Bíblia e do Alcorão de sua plataforma na China, a Apple está permitindo a perseguição religiosa por lá, incluindo o genocídio em curso de muçulmanos uigures. Essa decisão deve ser revertida”.
Essa não é a primeiva vez que o Partido Comunista exige a remoção de aplicativos religiosos. Em maio deste ano foram removidos a Gospel League e a Life Quarterly, dois sites cristãos que davam apoio aos chineses.
Na mesma ocasião, apps da Bíblia foram removidos da App Store e as vendas de bíblias impressas pela internet foram canceladas.