Cazuza e a busca pela salvação: enfermeira revela momentos finais do cantor
A enfermeira Ana Maria da Costa, que cuidou de Cazuza em seus últimos meses de vida, afirmou que o cantor buscou refúgio na fé antes de falecer, em 1990. As declarações, feitas em uma entrevista em fevereiro, voltaram a ganhar destaque nas redes sociais recentemente. Ana Maria já havia abordado o tema em seu livro, publicado em 1999, mas a história continua a emocionar fãs e levantar questionamentos.
Nos últimos meses de vida, Cazuza, um dos maiores nomes da música brasileira, enfrentou uma batalha contra a AIDS que culminou em seu falecimento por choque séptico em julho de 1990. Segundo Ana Maria da Costa, enfermeira que acompanhou o artista durante esse período, Cazuza pediu que ela lesse a Bíblia para ele, em busca de uma possível “salvação”. A profissional relatou que o cantor se abriu à religião nesses momentos finais, marcados por uma profunda reflexão espiritual.
Ana Maria detalhou suas experiências ao lado de Cazuza em uma entrevista realizada em fevereiro, que recentemente voltou a circular e chamar a atenção do público. A enfermeira já havia compartilhado suas memórias no livro *Fiz Parte Desse Show*, lançado em 1999, onde abordou a relação próxima que construiu com o cantor e sua jornada de busca por significado em meio à doença. Suas declarações reforçam a imagem de um artista que, além de seu legado musical, deixou marcas profundas naqueles que o cercaram.
A colunista Fábia Oliveira tentou contato com Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, para comentar as declarações de Ana Maria da Costa, mas não obteve resposta. A família do cantor, que sempre manteve uma postura reservada em relação a aspectos pessoais de sua vida, segue sem se posicionar publicamente sobre o assunto. O espaço para possíveis declarações permanece aberto, enquanto a história continua a reverberar entre fãs e admiradores do artista.
As revelações de Ana Maria da Costa acrescentam uma nova camada à trajetória do cantor, mostrando um lado mais íntimo e reflexivo de alguém que sempre viveu intensamente.