Câmara virtual gera debate sobre impacto na democracia
Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, defendeu a continuidade das sessões virtuais após sua eleição em fevereiro de 2025. A prática, adotada durante a pandemia, tem sido criticada por especialistas que acreditam que ela reduz a participação e o debate parlamentar.
Eleição com amplo apoio
Motta foi eleito em primeiro turno com 444 votos, superando Marcel Van Hattem e Pastor Henrique Vieira. Sua vitória contou com o apoio de um bloco de 17 partidos, incluindo PT, PL e PSDB, o que reforçou sua base política desde o início.
Críticas à Câmara virtual
Apesar da conveniência, especialistas alertam que as sessões virtuais podem limitar a interação entre os deputados e a qualidade das discussões. Para muitos, a ausência de debates presenciais enfraquece a essência democrática do processo legislativo.
Motta defende a prática
O presidente da Câmara argumenta que as sessões virtuais garantem maior eficiência e participação, especialmente em um país de dimensões continentais como o Brasil. Ele ressaltou que a modernização do Legislativo é essencial para acompanhar as demandas do século XXI.
Futuro do modelo híbrido
A discussão sobre a permanência das sessões virtuais deve ganhar força nos próximos meses. Enquanto alguns defendem um modelo híbrido, outros pedem o retorno total às atividades presenciais para fortalecer o debate político.