Na vanguarda da odontologia moderna, a endodontia enfrenta um panorama em constante evolução, marcado tanto por avanços significativos quanto por desafios persistentes. No cerne dessa especialidade, encontra-se a preservação dental, uma missão que transcende a mera prática clínica para tocar as bases da saúde bucal e do bem-estar geral dos pacientes. Diante desse cenário complexo e multifacetado, conversamos com a especialista Julia Silveira, uma renomada profissional no campo da endodontia, para mergulhar mais profundamente nos intrincados aspectos dessa disciplina. Através desta entrevista, buscamos esclarecer as inovações mais recentes, as dificuldades enfrentadas pelos profissionais da área e, sobretudo, destacar a importância da preservação dentária na prática endodôntica atual.
Quais são as principais causas da necessidade de um tratamento endodôntico?
Julia Silveira: Existem múltiplas possibilidades para necessidade de realizar um tratamento endodôntico, sendo o mais comum cárie profunda, mas também pode ser trauma, necrose pulpar, fraturas dentárias, abscesso periapical, entre outras.
Quais são os sintomas e sinais mais comuns que indicam a necessidade de um tratamento?
Podemos começar pela dor, que é intensa e contínua.
Sensibilidade ao comer ou beber alimentos quentes, frios ou doces
Inchaço ao redor da região afetada.
Presença de pus, gengivas inchadas.
Mudança de cor no dente afetado, etc.
Se você estiver experimentando algum desses sintomas, é importante procurar o seu dentista o mais rápido possível para uma avaliação.
Quais são os passos do procedimento de canal?
O procedimento inicia com a anestesia local, após isso é feito o acesso a polpa e remoção dela, limpeza e desinfecção do canal, preparação e preenchimento do conduto com um material de obturação chamado de guta percha para finalizar o canal. Depois deve ser feita a reabilitação do dente com restauração ou coroa.
Como é feito o tratamento de modo conservador? O que isso significa?
O tratamento endodôntico conservador busca preservar o máximo da estrutura dental, minimizando a remoção de tecido saudável durante o procedimento. Primeiramente, é necessário fazer uma avaliação cuidadosa por meio de exame clínico e radiográfico, a fim de planejar e identificar o tamanho da lesão. Durante o procedimento, a utilização de instrumentos e materiais modernos,como localizadores apicais, contribui para a eficácia. Durante a obturação, precisamos garantir que não haja infiltração de microrganismos e recorrência de infecção. Por fim, a fabricação de coroas para maior preservação, contribuindo para a durabilidade do dente.
Para mais informações sobre os avanços e desafios na endodontia, ou se você deseja discutir sobre a importância da preservação dental, sinta-se à vontade para entrar em contato com Julia Silveira através do e-mail juliasilveira01@gmail.com ou (11) 99805-6876