Redação JM Notícia
O deputado federal Eli Borges (SD-TO) participou da reunião da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados nesta quarta (10) e pode falar com a ministra Damares Alves, que mostrou aos deputados um pouco dos trabalhos de sua pasta.
O parlamentar tocantinense chamou a atenção dos presentes sobre as críticas que foram feitas contra o atual governo, mas que não levaram em consideração a herança dos últimos presidentes da República.
“Ouvi algumas coisas aqui que vai me assustando. Parece que o Brasil não foi governador por um grupo, por um período longo, que não deixou nenhuma herança. Parece que deixaram um paraíso e que, em um pouco de tempo, alguém desfez este paraíso. Isso não é verdade”, declarou.
Deputados de partidos de esquerda cobraram Damares pela fome, desemprego e pelos números da violência que assolam o país, imputando ao atual governo todos os dados de anos atrás.
“Nós não podemos assumir essa herança. O governo Bolsonaro tem apenas 100 dias. Por favor!”, clamou o deputado do Solidariedade. “É preciso deixar isso claro”, completou.
Eli Borges, que apoio a eleição de Jair Bolsonaro, discordou de seus pares que disseram que o atual governo “tem um padrão nocivo”. O deputado evangélico vê que Bolsonaro tem mostrado a defesa pela Pátria e promovido o combate ao terrorismo e o crime.
Sobre programas para a comunidade LGBT, Eli Borges rebateu uma deputada que afirmou que os homossexuais não têm acesso a emprego digno. “Isso não é verdade. Olha os resultados de concursos de Norte a Leste e vão ver que eles estão passando e concurso e concorrem com o mesmo direito que os outros têm, porque a Constituição Federal diz que todos são iguais perante a Lei e não dá para criar um segmento superior a outro”.
Eli Borges também criticou as falas de que a população LGBT vive excluída e odiada. Ele lembra que os projetos educacionais aprovados anteriormente não servem para as crianças.
“Chegou políticas específicas, material pedagógico e debates. Eu pergunto aos senhores, como posso levar um debate de um adulto para uma criança que aos 7 anos não discerne entre orientação, mandamento e sugestão. Ele não é parte do debate, ele acredita em todos os adultos que estão diante dele”, afirmou.
Foi então que ele lembrou de um desafio feito a um grupo LGBT. “Eu quero provar para vocês que as igrejas acolhem muito mais pessoas homoafetivas do que vocês, com toda a organização que tem. Quero que me tragam os números, que eu tenho como provar também”, se posicionou.
Ele, como pastor evangélico, deixou claro que não há esse ódio que afirmam que os cristãos sentem ódio dos homossexuais. “Eu não estou vendo pastores e nem padres exercitando esse ódio”, declarou.
Ministra Damares
Antes disso, Eli Borges elogiou a forma como Damares tem conduzido este ministério tão importante. “Eu quero parabeniza-la por sua competência em fazer a gestão de uma pasta que, a priori é muito questionada, mas o seu equilíbrio que externa todas as vezes que se posiciona diante das temáticas do direitos humanos e, inclusive, do organograma que mostra o seu perfil de coerência e sensatez com as demandas que tanto clamam pela senhora”.
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