APOLINARISMO E MONOTELISMO: Professor aprofunda lição sobre a Experiência Humana de Jesus
No próximo domingo, 23 de fevereiro, a classe de adultos em muitas igrejas Assembleias de Deus no Brasil abordará a Lição 8 — “Jesus Viveu a Experiência Humana” (CPAD), parte do trimestre intitulado “Em Defesa da Fé Cristã — Combatendo as Antigas Heresias que se Apresentam com Nova Aparência”. O tema central será a refutação do Apolinarismo e do Monotelismo, doutrinas consideradas heréticas pela ortodoxia cristã, explicadas pelo professor Egivanildo Tavares, mestre em Ciências das Religiões (UFPB) e bacharel em Teologia (FAETEL).
Em vídeo didático disponível no YouTube, Tavares detalhou as origens e os riscos dessas correntes. O Apolinarismo, proposto no século IV por Apolinário de Laodiceia, negava a plena humanidade de Cristo ao afirmar que o Logos divino substituíra Sua alma racional. “Isso compromete a doutrina da salvação, pois Cristo precisava ser plenamente humano para redimir a humanidade”, explicou o professor. Condenado no Concílio de Constantinopla (381), o ensino foi combatido por teólogos como Gregório de Nazianzo.
Já o Monotelismo, surgido no século VII sob liderança de Sérgio de Constantinopla, alegava que Jesus possuía apenas uma vontade (a divina), ignorando Sua vontade humana. Tavares destacou que essa visão contraria passagens bíblicas, como a oração de Jesus no Getsêmani: “Não seja como Eu quero, mas como Tu queres” (Mateus 26:39). O erro foi rejeitado no Terceiro Concílio de Constantinopla (680-681), que reafirmou as duas naturezas de Cristo.
A lição integra um esforço contínuo da CPAD para combater distorções doutrinárias, reforçando a base histórica e teológica do cristianismo.
Assista à aula completa:
Apolinarismo e Monotelismo – O que significam?