Da Redação
A família Pinto decidiu abandonar o bairro onde vivia, em Seine-Saint-Denis, nos subúrbios da capital da França, depois de ter sido mantida refém dentro da própria casa por três homens.
Os meliantes foram presos mas o medo persiste e espalha-se entre a comunidade. Uma escola judaica de Paris, que se afirmava como um local de ensino aberto a toda a sociedade, tem medo de expor os estudantes ao perigo.
“Houve uma altura em que tínhamos oito soldados armados de forma permanente. As crianças judias perguntavam por que razão é preciso ter militares na escola?”, contou Cohen Solal, diretor da instituição de ensino.
Apesar dos soldados terem deixado a escola, o estabelecimento ainda é vigiado pela polícia e por um grupo de pais.
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De acordo com a investigadora Nonna Mayer, o número de atos antissemitas cresceu fortemente desde 2000, com o aumento das tensões no Médio Oriente.
A entrada de milhares de imigrantes ilegais desta região predominantemente islâmica também está contribuindo para o aumento no número de casos de antissemitismo em território francês.
Devido ao medo, muitos decidem partir. Estima-se que todos os anos, cerca de três mil judeus abandonam a França para viver, principalmente, em Israel.
Com informações EuroNews