O governo Lula quer se aproximar das igrejas na tentativa de enfraquecer o eleitorado de Bolsonaro, já pensando em 2026.
Para isso escolheu dois nomes para tentar estreitar laços com os católicos e evangélicos.
Católicos
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), atua para aproximar a Igreja Católica do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Alckmin já se reuniu com o arcebispo emérito de Aparecida, Raymundo Damasceno, e planeja ter uma agenda periódica com representantes religiosos a fim de quebrar resistências à gestão petista devido a pautas progressistas defendidas pelo partido.
O vice afirmou a interlocutores que pretende fazer encontros mensais no Palácio do Jaburu para reunir líderes religiosos, empresariais e políticos a fim de fortalecer o governo.
Evangélicos
Para o segmento evangélico, Lula escalou o pastor e ex-pregador dos Gideões, Paulo Marcelo.
O ex-aliado de Marco Feliciano será nomeado no Governo Lula para ocupar um cargo na estrutura do Palácio do Planalto para tentar abrir espaços com as igrejas de todo o país (em especial os evangélicos). O convite foi alinhavado em reunião nesta quinta-feira (5) com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo.
Após embates com cristãos, Lula nomeará pastor para abrir diálogo com igrejas