Nesta sexta-feira (25), a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão para investigar suspeitas de desvio de recursos públicos e falsificação de documentos. A operação ocorreu em Brasília e em cidades de Goiás, com o objetivo de apurar irregularidades envolvendo cotas parlamentares e o favorecimento de uma organização da sociedade civil.
Entre os investigados está o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO). Durante a operação, foram apreendidos o celular e equipamentos eletrônicos do parlamentar. A ação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e contou com a participação da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Nas redes sociais, Gayer declarou ter sido surpreendido pela ação policial logo no início da manhã. Ele criticou a falta de explicações sobre o caso, afirmando que “a democracia relativa está custando caro para o nosso país”. O deputado também mencionou que a operação foi ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes e destacou a proximidade das eleições, marcadas para domingo.
A operação investiga possíveis crimes de associação criminosa, falsidade ideológica, falsificação de documentos e peculato. No total, foram expedidos 19 mandados de busca e apreensão. As ações ocorreram em Brasília e nas cidades goianas de Cidade Ocidental, Valparaíso, Aparecida de Goiânia e Goiânia.
Em suas redes sociais, Gustavo Gayer negou qualquer envolvimento em atividades ilegais. O deputado afirmou que foi tratado “como criminoso pela Polícia Federal e pelo ministro Alexandre de Moraes.”
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