A Associação de Distribuidores e Atacadistas do Tocantins (ADAT) se manifesta contrária à proposta de Emenda Constitucional – PEC 6×1 que prevê a redução da jornada de trabalho. A entidade considera que a medida pode impactar negativamente a economia e a geração de empregos, além de criar desafios para o setor de distribuição e atacado, que desempenha papel fundamental no desenvolvimento econômico do Tocantins.
De acordo com a ADAT, a redução da jornada poderia acarretar uma sobrecarga operacional e elevar os custos para as empresas, comprometendo o crescimento e a sustentabilidade dos negócios. “Somos contrários à redução da jornada, pois acreditamos que isso afetará diretamente a competitividade e a capacidade de geração de empregos em nosso setor,” declarou Henrique Nesello, presidente da ADAT.
A associação reitera seu compromisso em promover o desenvolvimento econômico e social do estado, buscando sempre o equilíbrio entre a qualidade de vida dos trabalhadores e a sustentabilidade das empresas.
A ADAT apoia o diálogo aberto com os representantes do setor e com o governo para buscar soluções que favoreçam o crescimento econômico e a geração de empregos, sem comprometer a eficiência e a competitividade.Sobre ADAT
A Associação de Distribuidores e Atacadistas do Tocantins (ADAT) é uma entidade representativa do setor de distribuição e atacado do estado, comprometida em promover o crescimento sustentável e a competitividade das empresas associadas, além de contribuir para o desenvolvimento econômico da região.
Deputados do Tocantins assinam
Pelo menos dois deputados tocantinenses já assinaram a PEC 6X1 de autoria da deputada federal Erika Hilton (Psol-SP), que busca acabar com a chamada escala 6×1 – seis dias consecutivos de trabalho e um de descanso. Os deputados são Carlos Gaguim e Ricardo Ayres, chegando ao total de 134 assinaturas das 171 necessárias para o início da tramitação.
A Proposta de Emenda à Constituição busca pôr fim à jornada de seis dias consecutivos de trabalho e um de descanso, reduzindo o limite semanal de 40 para 36 horas, sem a alteração na carga máxima de oito horas diárias, prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Além disso, o texto também prevê a jornada de quatro dias por semana.