Em um recente artigo, o pastor e teólogo Renato Vargens expõe algo que tem assombrado suas reflexões: a aparente aversão à oração por parte da comunidade cristã no Brasil. Com coragem, Vargens expressou sua consternação diante do descaso que permeia as práticas de oração dentro das igrejas, destacando a ausência de engajamento e interesse por parte dos fiéis.
“Estou desconfiado de que a Igreja Brasileira ODEIA a oração”, declarou Vargens, enfatizando a sua percepção de que a oração tem sido relegada a segundo plano nas atividades eclesiásticas. O pastor lamentou o fato de que, mesmo diante dos apelos e convites para buscar a Deus em oração, a resposta tem sido decepcionante, com uma participação mínima nas reuniões de oração.
Com uma mistura de preocupação e indignação, Vargens questionou o verdadeiro significado do avivamento propagado por muitos líderes religiosos brasileiros, argumentando que a ausência de uma vida de oração compromete profundamente a essência e a vitalidade da igreja. Ele ressaltou a importância da oração como uma expressão fundamental da fé cristã, citando os ensinamentos dos puritanos que consideravam a negligência à oração como uma tragédia espiritual.
“A Igreja pertence a Deus, e devemos buscá-lo em oração por obrigação e dever”, enfatizou o pastor, instando os fiéis a refletirem sobre o seu relacionamento com a prática da oração. Ele alertou para o perigo de uma igreja que negligencia a oração, destacando que tal atitude pode ser interpretada como uma expressão de desamor e distanciamento do Senhor.