Da Redação JM Notícia
Manoel Aragão da Silva, mais conhecido como Sargento Aragão, Sargento da Polícia Militar, 50 anos, já teve três mandatos como Deputado Estadual, foi Secretário do Estado, segundo vice- presidente da Assembleia Legislativa e vice- prefeito eleito de Palmas, nas últimas eleições. Essa é a carreira política do ex- deputado, que agora pretende concorrer às eleições para o Executivo este ano, pelo Partido Ecológico Nacional (PEN 51).
A legenda deve oficializar o nome do ex-deputado Sargento Aragão à Prefeitura de Palmas, tendo como vice, Luciano Oswaldo Cruz. O evento acontece nesta quarta-feira, 20, às 14 horas, no auditório da Assembleia Legislativa.
Em recente entrevista ao JM Notícia, Sargento Aragão falou sobre o aumento do IPTU e disse que pretende acabar de vez com o estacionamento rotativo de Palmas. Aragão esclareceu também o motivo de não ter entrado na gestão do atual Prefeito Carlos Amastha, quando ganhou as últimas eleições ao lado dele como vice e defendeu a industrialização da capital.
Segundo Aragão, dois motivos o fizeram tomar tal decisão: o aumento do remanejamento, que era de 15 a 20% para 50%, até 2015. “Ele baixou para 30%, mas até 2015 ele tinha 50% do orçamento pra ele fazer o que ele quisesse sem pedir autorização legislativa. Um gestor que faz isso ele quer, no mínimo, desviar recurso.” O outro motivo teria sido a aceitação de Amastha a um pedido feito pelo, então deputado federal, Eduardo Gomes a colocar quatro secretários indicados por ele, inclusive, irmão, Procurador Geral do Município, e cunhada, Secretária de Desenvolvimento Social.
O pré-candidato à Prefeitura de Palmas também esclareceu o caso da promoção a Tenente Coronel, e disse que não aceitou a promoção, apesar de não ser ilegal. Mas que, mesmo assim, questionou na Justiça o Decreto do Estado, que ele considerou ilegal, arbitrário e incompetente ao tentar suspender um ato que é Lei, ou seja, ao tentar impedir a promoção de vários militares. Disse ainda que, apesar de ter ganhado a causa, não significava que ele estava promovido e que, para ele, o ato do governo é “inadmissível, inconcebível e inconstitucional”.