Os índices de perseguição religiosa na América Latina começam a mudar à medida que governos de esquerda chegam ao poder.
Segundo mostra o Portas Abertas dos EUA, há três países da região com níveis elevados de perseguição: México, Cuba e Nicarágua.
México
Sob o comando de Andrés Manuel López Obrador (Movimento Regeneração Nacional), o México tem visto aumentar de forma assustadora o número de grupos criminosos e gangues que administram redes de tráfico de drogas.
Em junho, dois padres jesuítas morreram tentando defender um homem que buscava refúgio na igreja. Javier Campos, 79 anos, e Joaquín Mora, 81 anos, serviram a uma comunidade católica na cidade de Cerocahui em Chihuahua, um estado localizado no norte do México.
Os cristãos que atuam em programas voltados para a transformação da sociedade são os mais vulneráveis a ataques, pois são considerados uma ameaça para os grupos de tráfico de drogas e outros crimes.
Em Chiapas, seis em cada dez famílias que saem de suas casas o fazem para evitar agressões por conflitos religiosos.
Cuba
Sob o comando de Miguel Díaz-Canel (Partido Comunista de Cuba), o país mantém sua objeção às religiões, principalmente as cristãs.
O governo comunista persegue principalmente os que se levantam contra ele, prendendo líderes que participam de protestos contrários ao regime.
O pastor protestante Lorenzo Rosales Fajardo, da Igreja Monte Sion na provícina de Palma Soriano, foi preso por participar de protestos pacíficos em julho do ano passado. Sua pena é de sete anos de prisão.
Nicarágua
Sob o comando de Daniel Ortega (Frente Sandinista de Libertação Nacional), o país da América do Sul tem experimentado uma perseguição religiosa nunca vista.
O regime de Ortega iniciou uma perseguição indiscriminada contra bispos, padres, seminaristas, religiosos, grupos leigos e tudo que tenha relação direta ou indireta com a Igreja Católica.
Há um aumento nos ataques, incluindo “assédio e ameaças contra líderes da igreja protestante, bem como o cancelamento arbitrário do status legal de seis organizações religiosas católicas romanas e protestantes”, informou a Catholic News Agency.