As eleições de 2022 tem um número impressionante de candidatos que utilizam nomes eclesiásticos. Em 2018 fora 413, este ano 546, aumento de 32,3%.
Esses candidatos estão distribuídos em 26 partidos, sendo o PTB o que tem a maioria quantidade de representantes de igrejas: 50 candidatos.
O Republicanos, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, aparece em segundo lugar com 48 postulantes.
Nesses dados estão apenas os candidatos que colocaram em seus nomes de urnas cargos como pastor, bispo, missionário, missionária ou reverendo.
A quantidade mesmo de evangélicos é difícil determinar, pois os dados públicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não oferece tal informação.
Apesar disso, é visível a grande quantidade de cristãos evangélicos que resolveram entrar para a política. Cantores gospel de influência nacional como Cristina Mel, Michele Nascimento, Sandro Nazireu, Shirley Carvalhaes e outros também entraram na disputa.
Entre pastores, disputarão pela primeira vez Samuel Mariano e Junior Trovão, representando as Assembleias de Deus na Paraíba e no Rio de Janeiro, respectivamente.
No Espírito Santo temos o pastor Nelson Júnior, líder do movimento Eu Escolhi Esperar, que tentará ser senador, disputando com o ex-senador Magno Malta.
No Tocantins, pela primeira vez na história, um pastor e um bispo disputam uma vaga no Senado. O pastor Claudemir Lopes, da Assembleia de Deus, e o bispo Guaracy Silveira, da Igreja Quadrangular, tentam se eleger para a vaga de senador.