Uma pesquisa realizada nos EUA mostra que os estados que permitem a transição de gênero em crianças têm maiores taxas de suicídio entre adolescentes e jovens.
A pesquisa foi divulgada por Jay Greene, da Heritage Foundation, membro sênior do Center for Education Policy. Segundo ele, enquanto o ativismo LGBTQ+ defende o tratamento hormonal para retardar a puberdade em crianças com disforia de gênero – alguns casos sem o consentimento dos pais – não se é falado das consequências dessas prescrições.
O estudo pode mostrar o aumento de 14% no número de adolescentes e jovens trans que tiraram suas próprias vidas.
Greene explicou que a pesquisa existente sobre as taxas de suicídio de jovens entre aqueles que sofrem de confusão de gênero é escassa e tem falha metodológica, negando aos pais o direito de saber que seus filhos serão castrados quimicamente e terão seus corpos mutilados, aumentando o sofrimento psíquico.
O estudo de Greene comparou as taxas anuais de suicídio de jovens em estados que permitem que menores tenham acesso a drogas experimentais para mudança de gênero sem o consentimento dos pais com estados que não permitem. Os resultados não mostraram diferença nessas taxas entre esses dois grupos de estados por mais de 10 anos antes de 2010, quando começou o uso de hormônios sexuais cruzados e bloqueadores da puberdade.
“Por volta dessa época, surge uma diferença nas taxas de suicídio, e a diferença se acelera após 2015, quando os tratamentos de sexo cruzado se tornam mais comuns”, disse ele.
“Há um aumento de 14% nas taxas de suicídio de jovens até 2020 em estados que têm uma disposição que permite que menores acessem cuidados sem o consentimento dos pais em relação aos estados que não têm. O acesso mais fácil a bloqueadores da puberdade e hormônios do sexo oposto por menores na verdade exacerbou as taxas de suicídio .”
O estudioso observou que a pesquisa citada por grupos ativistas transgêneros para promover suas reivindicações é falha de várias maneiras. “Apesar do que os ativistas de esquerda possam nos dizer, a ciência não mostra que os bloqueadores da puberdade e os hormônios do sexo cruzado sejam necessários para prevenir suicídios. Na verdade, mostra o oposto”, disse Greene.
*Com informações Heritage Foundation e Evangélico Digital