Os prefeitos não concordam com o aumento de 33,24% no salário dos professores autorizado pelo presidente Jair Bolsonaro e ameaçam entrar na Justiça para impedir que o reajuste salarial seja consolidado.
Segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o aumento geraria um impacto de R$ 35 bilhões para as municípios.
“Não tem um centavo do governo federal para pagamento do piso do magistério no Brasil. O dinheiro não é da União. É muito bom fazer favor com chapéu alheio”, afirmou o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, ao Estadão/Broadcast.
O reajuste segue os critérios da antiga lei do Fundo de Desenvolvimento e Manutenção da Educação Básica (Fundeb), substituída por uma nova versão aprovada no fim de 2020.
As expectativas da Casa Civil, Ministério da Economia e Ministério da Educação era oferecer um aumento de 7,5%, mas o governo foi pressionado pelos professores e acabou aceitando o aumento em mais de 33%.
Atualmente o salário é de R$ 2.886 e, com o aumento, passará para R$ 3.845.