O deputado federal Eli Borges (SD-TO) defendeu o deputado federal Marco Feliciano (Republicamos-SP) diante da polêmica envolvendo o parlamentar e o ministro da Educação, Milton Ribeiro.
Feliciano criticou a escolha de Claudia de Toledo para a chefia da Capes. A profissional, segundo o deputado evangélico, é “defensora do ensino da ideologia de gênero”, o que estaria contra a visão do presidente e sua base conservadora.
Em resposta, o ministro da Educação publicou um vídeo antigo das eleições de 2010 onde Feliciano pede votos para Dilma Rousseff (PT) como presidente do Brasil.
Ao ver a polêmica, o parlamentar tocantinense defendeu a luta política de Marco Feliciano que enfrentou grandes perseguição por defender os valores cristãos ao ser escolhido presidente da Comissão de Direitos Humanos, isso em 2013.
“Há uma expressão na Bíblia que a árvore se conhece pelos frutos e eu saio em defesa de um irmão e amigo que pagou um preço muito alto no Planalto Central, principalmente quando foi presidente da Comissão de Direitos Humanos, na defesa dos princípios da família, contra a ideologia de gênero, aborto e drogas, me refiro ao grande parlamentar Marco Feliciano”.
Eli Borges diz que dentro dos princípios cristãos, o candidato de 2018 que mais estava alinhado à pauta era Jair Bolsonaro, que foi eleito presidente, por isso foi natural que os evangélicos apoiassem sua candidatura.
Ele diz que o vídeo encaminhado pelo ministro Ribeiro sobre apoio à Dilma que hoje não representa mais Feliciano que teve uma nova percepção. “Isso [divulgar o vídeo] não foi interessante, ainda mais porque somos deputados federais”.
Borges pede que o ministro da Educação repare essa indicação, pois Bolsonaro precisa de pessoas que o apoiem e que pense como ele. “Não podemos permitir que pessoas que não representem esse sentimento” atuem no governo.
Assista:
Feliciano e Ribeiro se encontrarão
Depois de toda a polêmica pública, exposta nas redes sociais, Feliciano e Ribeiro irão se encontrar.
“Atendendo ao pedido do min. @mribeiroMEC, irei encontrá-lo esta semana para discutir a nomeação da nova presidente da CAPES. Em consideração ao nobre gesto dele, adiei a decisão de entregar ou não meu cargo de vice-líder do Governo para depois da conversa”, revelou o deputado republicano.