Da redação JM
O presidente Jair Bolsonaro participou na noite desta terça-feira (26) de um culto evangélico em Manaus, na Igreja Assembleia de Deus do Amazonas, presidida pelo pastor Jônatas Câmara. Em um discurso de 15 minutos para cerca de 8 mil pessoas, segundo os organizadores, o presidente se comprometeu novamente a indicar em breve um ministro do Supremo evangélico, que como ele “lutará pela manutenção da família”.
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— Pegamos o Brasil moral, ética e economicamente falido. Não sou evangélico, mas sou cristão. O meu governo lutará pela manutenção da família, porque nos governos anteriores colocavam até em livros escolares que (uma família) podia até ser formada por um juntamento de duas coisas. E tem duas vagas para ministro do Supremo, e um será cristão e evangélico — frisou Bolsonaro, olhando para o pastor e juiz William Douglas.
Bolsonaro afirmou que foi eleito com base na defesa do modelo tradicional de família e acrescentou que as leis de um país são realizadas com base na opinião da maioria.
“Não é competência do STF legislar, como eles têm feito ultimamente. Eu tenho duas vagas no Supremo. Uma será ocupada por um evangélico”, frisou o presidente.
Assista:
Sucessão no STF
A primeira cadeira a ser preenchida na Corte pelo presidente deverá ser a do atual decano, o ministro Celso de Mello. Ele vai aposentar em novembro do ano que vem, ao completar 75 anos.
A substituição do ministro se deve após aprovação em 2015 da chamada PEC da Bengala, que ampliou de 70 para 75 anos a idade de aposentadoria compulsória no serviço público.
Bolsonaro também poderá indicar outro integrante do tribunal, durante o mandato. O ministro Marco Aurélio vai se aposentar no dia 12 de julho de 2021, também após completar 75 anos.