Da Redação JM Notícia
Na tarde desta terça-feira (6), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os investimentos do Instituto o Instituto de Previdência Social do Município (PreviPalmas) começou a ouvir depoimentos de pessoas ligadas à instituição.
Antes das oitivas, os vereadores protagonizaram uma série de discussões. Isso porque o presidente da CPI, vereador Júnior Geo (PROS), não permitiu que os vereadores que não fazem parte da comissão fizessem perguntas aos depoentes.
O vereadores Milton Neris (PP) e Rogério de Freitas (MDB) não concordaram com a decisão de Júnior Geo e então questionaram leis e regimentos que permitiriam que eles participassem. O presidente da CPI, porém, declarou que a interpretação é dúbia e que, por decisão deles, os vereadores que não fazem da mesa não poderia questionar os depoentes.
Nervoso, Milton Neris deixou a sessão, seguido por Rogério de Freitas, Lúcio Campelo e Filipe Fernandes.
Querem calar os vereadores
Em entrevista ao JM Notícia, o vereador Rogério Freitas (MDB), ex-presidente da Câmara, questionou a forma como foi conduzida a audiência pelo vereador Júnior Geo. Segundo ele, Geo deveria ter deliberado as regras dentro da comissão e não o fez: “Quem interessa calar os vereadores[…] ele (Geo) tomou uma decisão monocrática”, disparou Freitas.
Ainda de acordo com Freitas, ele classificou como arbitrária a condução de Geo, e disse que isso poderá trazer nulidade ao processo.