Da Redação – Ricardo Costa
O vereador Diogo Fernandes (PSD) afirmou na manhã desta quarta-feira (04) ao JM Notícia que ao vetar a emenda ao Projeto de Lei Complementar nº 400, de 2018, que trata do Plano Diretor de Palmas, que desobrigaria os templos religiosos de realizarem Estudo de Impacto de Vizinhança, o agora ex-prefeito Carlos Amastha, criou dificuldades para abertura de novos templos religiosos na Capital:
“Isso é um ato de covardia, ao meu ver, querer barrar a abertura de novos templos em Palmas, ou seja, as igrejas terão muitas dificuldades ou quase a impossibilidade de abrir suas portas em Palmas”, disse Fernandes.
Para o vereador Diogo Fernandes, a igreja é uma instituição de transformação social, e que segundo o seu entendimento, o poder público deveria é ser parceiro das instituições religiosas: “Elas resgatam viciados, alcoólatras, ressocializam pessoas e integram à sociedade, e o que o Amastha fez foi barrar e dificultar abertura dessas instituições.
Derrubada do veto
O parlamentar defendeu durante entrevista ao Portal JM Notícia a derrubada ao veto que pode impedir a abertura de novos templos: “ A Câmara precisa ter responsabilidade e derrubar esse veto do ex-prefeito Amastha e a nova prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, como evangélica precisa agir pedir que a Câmara derrube o veto”, defendeu Fernandes.
Para o parlamentar, o Poder Público não pode colocar barreiras para abertura de novas igrejas, pois elas recuperam pessoas e ajudam na transformação social. Ele acredita que a nova prefeito, Cinthia Ribeiro, apoie a Câmara a derrubar este veto.
Pastor Carlos Roberto comenta
O ex-presidente da Ordem da Ordem dos Ministros de Palmas (OMEP-TO, pastor Carlos Roberto, líder da Igreja Casa da Bênção no Tocantins, afirmou que o veto não é bom para as igrejas:
” Você sabe que esse veto não é bom […] esse custo não é barato. Algumas igrejas vão conseguir fazer, outras não. Acredito que os pastores precisam se reunir e conversar com os vereadores e quem sabe, marcar uma fala com a prefeita Cinthia Ribeiro. Precisamos nos mobilizar”, disse Carlos Roberto.