Da Redação JM Notícia
Nesta segunda-feira (11) o advogado argentino Juan Grabois esteve em Curitiba tentando visistar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A Polícia Federal não autorizou a visita e o argentino deixou um rosário dizendo que era “um presente do Papa Francisco”.
A notícia foi muito comentada nas redes sociais, dando a entender que a maior autoridade da Igreja Católica Apostólica Romana estava a favor do ex-presidente brasileiro preso há dois meses pelo crime de corrupção passiva.
O Vaticano, porém, se manifestou para esclarecer que a visita do advogado argentino foi de caráter pessoal, logo, ele não estava representando o Papa. O porta-voz da Igreja ainda declarou que o Papa Francisco não enviou nenhum presente para Lula.
Leia a nota do Vaticano divulgada pelo Vaticanews:
“O advogado argentino Juan Gabrois, fundador do Movimento dos trabalhadores excluídos e ex-consultor do Pontifício Conselho Justiça e Paz, deu uma entrevista em sua tentativa de visitar o ex-presidente Lula na prisão de Curitiba, onde está detido há mais de dois anos meses. Grabois disse que a visita era pessoal e não em nome do Santo Padre. Ele não teve a permissão para se encontrar com Lula.
Na entrevista, ele nunca declarou que foi o Papa a enviar o Terço, mas simplesmente que se tratava de um Terço que tinha sido ‘abençoado’ pelo Papa. Terços como esse são levados, como o Santo Padre deseja, a tantos prisioneiros do mundo sem entrar no mérito de realidades particulares.”