A vacina de Oxford já está no Brasil e será aplicada a trabalhadores da saúde ainda em junho. Embora ainda haja lotes do remédio a serem enviados, já foi iniciado o processo seletivo para quem deseja participar dos estudos.
Neste primeiro momento, apenas profissionais da área da saúde, que estejam lidando diretamente com pessoas infectadas, receberão a vacina. Dessa maneira os resultados serão mais claros.
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De duas mil pessoas que participarão, 500 formarão um grupo de controle. Essas pessoas receberão a vacina contra meningite (que já é utilizada há muitos anos e têm efeitos colaterais semelhantes à vacina contra COVID-19). Nenhum participante saberá qual droga está tomando.
“Isso porque esse é um estudo extremamente importante precisa de um alto índice ético. No final do estudo, os 500 que receberam a vacina para meningite receberão a vacina da COVID-19 caso ela tenha sido eficaz, como a gente acredita que será”, informou, em nota, a Unifesp, que auxilia no estudo.
Durante um ano os voluntários serão acompanhados de perto, realizando exames de sangue e consultas médicas.
A indústria farmacêutica que produzirá as vacinas para a Universidade de Oxford já informou que o custo de produção será baixo.
(Com Universal)