Da redação JM
Estadual de Educação (CEE) de excluir, na nova resolução publicada no Diário Oficial, a ideologia de gênero na grade curricular da educação infantil e do ensino fundamental no Tocantins.
A entidade entende como uma “sábia decisão” a atitude do CEE, pois “a ideologia de gênero nas escolas do Tocantins já havia sido combatida pela população e seus representantes no legislativo de vários municípios do estado.“
A decisão do CEE veio após pressão da sociedade que repudiou a decisão velada da inclusão da ideologia de gênero no currículo escolar do estado.
“Eu quero respeitar o posicionamento individual de cada parlamentar e de cada cidadão, mas como eu falei, a formação moral, religiosa e sexual dos meus filhos compete a mim e à minha esposa, não ao poder público, ao Estado”, disse o vereador Terciliano Gomes, presidente da UVET, durante fala na Câmara de Araguaína.
Confira a nota da Uvet:
Após a sábia decisão do conselho em fazer “alterações no texto e supressão de artigos” disposto no Art. 72 da Resolução 235/CEE-TO, a União dos Vereadores do Estado do Tocantins e todo o parlamento municipal comemora, pois, a ideologia de gênero nas escolas do Tocantins já havia sido combatida pela população e seus representantes no legislativo de vários municípios do estado.
A discussão dos planos municipais e estaduais de educação provocou em 2015 e 2016 protestos em plenários de câmaras municipais e assembleias legislativas de todo o Brasil.
Isso porque os pais e a maioria da sociedade preocupados com o direito da família na educação de seus filhos se posicionaram favoráveis a retirada dos termos de identidade de gênero e orientação sexual nos planos de educação e os grupos pró-diversidade se colocaram contrários a exclusão dessas pautas.
A polêmica vem desde 2014, quando durante a tramitação do PNE (Plano Nacional de Educação) no Congresso Nacional do, que dita as diretrizes e metas da educação para os próximos dez anos, a questão de gênero e orientação sexual foram retiradas do texto.
Documentos emitidos pelo órgão após o termo ter sido rechaçado do Plano Nacional de Educação (PNE) recomendavam que se trabalhasse a questão da identidade de gênero, não como sinônimo de sexo, nem de orientação sexual, mas sim como “construção social” que abrangeria múltiplas opções e preferências sexuais.
Pelo desejo da maioria da sociedade em julho de 2015 o Tocantins foi um dos 8 estados que retiraram do seu plano de educação referências a identidade de gênero e orientação sexual.
O mesmo ocorreu nas principais cidades do estado como Araguaína, Palmas e Gurupi e tantas outras, onde os vereadores atenderam o clamor das famílias na retirada das mesmas referências em seus planos municipais.
Também a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) foi aprovada e homologada no fim de 2017, sem trazer em seu conteúdo as menções à ideologia de gênero, questão que gerou diversos debates durante os dois anos de tramitação do documento. A ausência de menções à ideologia de gênero e orientação sexual neste que é um documento fundamental para a educação do país é uma vitória dos grupos e entidades que lutam em defesa da família.
Por esta razão importantíssima o vereador Terciliano Gomes que é presidente da União dos Vereadores do Tocantins (UVET) e coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Família pela UVB – União dos Vereadores do Brasil, conclama todos os vereadores do Estado do Tocantins a continuarem sempre vigilantes e lutando em defesa das crianças e de todas as famílias tocantinense que reiteradamente tem rejeitado a implantação da ideologia de gênero e orientação sexual nos planos de educação do estado e municípios.
A UVET parabeniza a decisão do CEE/TO em reavaliar e modificar o texto atendendo os anseios de todos os tocantinenses.