O jamaicano Usain Bolt é o primeiro atleta a ganhar três medalhas de ouro consecutivas nos 100 metros em Jogos Olímpicos. Ainda pode repetir o feito nos 200m e no revezamento 4X100m. Fora das pistas possui uma história de superação, tendo nascido em uma família pobre da zona rural jamaicana.
Mas em um mundo onde o multiculturalismo parece tentar se impor, as manifestações de fé do atleta foram ignoradas – e até ocultadas – pela maior parte da mídia. Quem o segue no Facebook ou no Twitter sabe que ele costuma postar manifestações de fé e eventualmente versículos bíblicos.
Logo após vencer sua primeira final, nesta segunda (2), agradeceu a Deus. Em suas contas nas redes sociais, comemorou dizendo-se sentir “abençoado”.
Segundo a rede CBN, durante as entrevistas para a mídia de fala inglesa, logo após a competição, comemorou, dizendo: “Nada teria sido possível sem Ele”, numa referência à sua fé em Deus. A declaração foi ignorada pelos programas esportivos, sobretudo pelo canal BBC. O mesmo vem acontecendo com outros atletas que falaram sobre sua fé.
Pessoas ligadas ao atleta disseram que ele se sentiu incomodado, pois procura fazer orações antes e depois de cada corrida. Sabendo de sua popularidade, sempre espera as câmeras estarem voltadas em sua direção para dar um testemunho público de fé em Cristo. Faz isso ajoelhando-se na pista, fazendo o sinal da cruz e apontando para cima.
O relações públicas da equipe da Jamaica afirmou: “Usain Bolt é um cristão que crê na Bíblia, que honra a Deus e adora a Jesus”. Cristão dedicado, ele já falou sobre liberdade religiosa em palestras, inclusive a convite do Vaticano.
Testemunho frente às câmeras
Ele ainda é considerado o “homem mais rápido do mundo” – depois de ter quebrado o recorde mundial dos 100 metros três vezes e o recorde de 200 metros duas vezes.
Ao vencer a corrida dos 100 metros, a mais representativa dos Jogos, voltou ao centro das atenções de boa parte da mídia mundial. Havia um questionamento se ele conseguiria repetir as mesmas façanhas de quatro anos atrás. Criou-se agora a expectativa se ele conseguirá o almejado triplo-triplo, ou seja, três medalhas de ouro nas três modalidades que competirá.
O velocista teve problemas com lesões pouco mais de um mês atrás, abandonando uma competição em seu país natal. Bolt provou que está recuperado. Como sabe que essa será sua última Olimpíada, deseja fazer história.
Depois de encerrar sua carreira no atletismo, pretende se dedicar à Fundação Usain Bolt, que tem como objetivo “criar oportunidades, através da educação e desenvolvimento cultural, para gerar uma mudança positiva nos jovens”. A organização criada por ele procura ajudar crianças de famílias pobres a “realizarem seus sonhos”. Com informações de Gospel Herald via Gospel Prime