Da redação
O Ministério Público Estadual (MPE) quer que concurso da Polícia Militar (PM), que está parado por suspeita de fraude, seja anulado em 15 dias. A recomendação é do procurador geral de Justiça, José Omar de Almeida, e foi expedido nessa sexta-feira (25). O documento aponta que houve quebra de sigilo das provas, o que compromete a credibilidade do certame.
O Governo do Estado informou que após análise fará uma comunicação oficial sobre o assunto. (Veja a nota completa abaixo)
As investigações começaram após a polícia encontrar respostas de prova em celular. A recomendação cita a apreensão de aparelhos celulares nos locais de prova em Palmas e Araguaína e a aponta que 35 números de telefone receberam os gabaritos das provas aplicadas.
De acordo com o relatório, o concurso foi alvo de uma fraude composta por integrantes de vários estados. Para o MPE, “não resta dúvida da impossibilidade de continuidade do concurso público, uma vez que quase 70 mil candidatos foram prejudicados pela divulgação ilícita do gabarito da prova”.
Essa é a segunda recomendação do órgão. Em novembro de 2018 o promotor de Justiça Adriano Neves pediu que o Estado contratasse outra empresa para dar continuidade ao concurso.
Por causa dos problemas e da repercussão, o MPE definiu um prazo de 15 dias úteis para que o governo anule o certame.
O outro lado
“O Governo do Estado do Tocantins informa que foi notificado de recomendação do Ministério Público Estadual sobre a anulação do concurso público da Polícia Militar, no fim da manhã desta sexta-feira, 25.
O documento será analisado pela Secretaria da Casa Civil, Procuradoria Geral do Estado e pelo Comando Geral da Polícia Militar. Após essa análise, o Governo do Estado fará uma comunicação oficial acerca do assunto”.
Com informações G1