No último sábado, 8 de fevereiro de 2025, cerca de 400 ministros das Assembleias de Deus reuniram-se na sede da Missão Europa Brasil, em Araguaína (TO), para a 18ª Assembleia Geral Ordinária da Coimadetins. Sob a presidência do pastor Naum Sousa Lima, o evento definiu a nova diretoria para os próximos quatro anos, com ênfase na estabilidade e consenso. A chapa única, aclamada sem oposição, reflete a busca por uma gestão alinhada ao crescimento missionário que já resultou em mais de 200 templos no estado.
Uma transição marcada por consenso
A eleição manteve a estrutura anterior com ajustes pontuais. O pastor Claudemir Lopes, já reconhecido por seu trabalho à frente da convenção, foi reconduzido à presidência. A principal mudança ocorreu no cargo de 2º secretário, onde Rubens Alves, atual presidente da Assembleia de Deus em Divinópolis (TO), substituiu o pastor Jair Amaral. Este, por sua vez, assumiu a presidência da Junta Consiliadora, acompanhado pelos pastores Joceval Martins e Edson Lopes. “Este é um momento de gratidão pelo que construímos e de responsabilidade pelo que ainda virá”, destacou o pastor Naum durante a sessão.
Estrutura que fortalece a missão
Além da diretoria, foram eleitos integrantes para o Conselho Fiscal e nomeada a Comissão de Constituição e Justiça, liderada pelo presbítero Cleomar Coelho. Cargos como os conselhos de Educação, Ética e Capelania serão definidos na próxima assembleia, em outubro de 2025. A estratégia visa garantir especialização nas áreas críticas para a expansão evangelística – marca registrada da Coimadetins, que desde 2009 saltou de 30 para 400 ministros filiados.
Legado que ultrapassa fronteiras
Fundada em Palmas há 16 anos, a convenção transformou-se em referência para o pentecostalismo no Norte do país. Seus projetos incluem desde a implantação de igrejas em regiões remotas até a formação teológica de lideranças. O pastor Claudemir Lopes, ao aceitar o novo mandato, lembrou que “cada templo erguido é uma resposta às necessidades espirituais de nosso povo”. Com planos de ampliar ações sociais e intercâmbios missionários, a diretoria eleita carrega a expectativa de manter vivo o legado que já alcançou até comunidades indígenas e ribeirinhas no Tocantins.
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