Da Redação JM Notícia
A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) aprovou a resolução que retira a soberania de Israel da cidade de Jerusalém.
O texto foi votado nesta terça-feira (2) por representantes de 55 países, 22 votaram favoráveis aos textos, incluindo o Brasil. Dez votaram contra e 23 se abstiveram da votação.
Entre os países que votaram contra temos: Alemanha, Estados Unidos, Grécia, Itália, Lituânia, Paraguai, Holanda, Reino Unido, Togo e Ucrânia.
Vale relembrar que o texto votado foi apresentado pelos países Argélia, Egito, Líbano, Marrocos, Omã, Qatar e Sudão, em apoio à Palestina.
Em linhas gerais o texto diz que a Jerusalém “é importante” para as três religiões monoteístas (judaísmo, cristianismo e islamismo) e que por conta disto não poderia ficar sob domínio de somente um país ou religião.
Resolução nega a Bíblia
Tal afirmação, porém, é negar as ligações históricas do povo judeu com Jerusalém, ignorando ou negando as narrativas apresentadas na Bíblia que já são confirmadas através das escavações arqueológicas que acontecem em Israel e região.
Vale lembrar também que Jesus viveu por ali 700 anos do Islã ser fundado, ou seja, já haviam traços do cristianismo espalhados pela cidade que hoje é disputada, sem contar a ligação de mais de 4000 mil anos entre os filhos de Abraão com aquele lugar.
Foram esses os argumentos apresentados por Israel contra tal projeto. “É um voto que tenta mais uma vez distorcer a história, negar a ligação entre os judeus e Jerusalém, e contra a tentativa de politizar a Unesco”, afirmou o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.