O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez novas declarações contra o senador Sergio Moro, na quinta-feira, dia 23 de março. Lula afirmou que o plano de assassinato contra o senador, que foi alvo de uma operação da Polícia Federal na quarta-feira, foi uma “armação” de Moro. Durante sua visita ao Complexo Naval de Itaguaí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde está a linha de produção do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha do Brasil, Lula disse que ainda não possui provas ou indícios da suposta “armação”, mas que pretende descobrir o que aconteceu.
O ex-presidente Lula ainda declarou que é “visível” que o plano foi uma armação de Moro e que ele vai pesquisar para saber os motivos da sentença. Ele também afirmou que soube que a juíza Gabriela Hardt não estava em atividade quando concedeu as ordens de prisão e busca e apreensão, mas que não irá atacar ninguém sem provas. Lula se referia à Operação Sequaz, que prendeu nove envolvidos, incluindo Moro e o promotor de Justiça de São Paulo, Lincoln Gakiya, que eram alvos do PCC. A operação foi anunciada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Gabriela Hardt substituiu Moro na Operação Lava-Jato quando ele deixou o cargo de juiz, em 2018, para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública no governo de Jair Bolsonaro.