TSE culpa big techs pela disseminação de desinformação e ameaça regulamentação extrema

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, durante sessão solene de abertura do Ano Judiciário de 2019, no plenário da Corte, em Brasília, nesta sexta-feira, 1º de fevereiro de 2019. 01/02/2019 – Foto: MARCELO CHELLO/CJPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Na quarta-feira 1º, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, realizou uma reunião com representantes das big techs para discutir o tema da “desinformação”.

Durante a reunião, Moraes destacou a necessidade de uma “autorregulação e uma boa regulação” e afirmou que estava em conversas com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para regulamentar o assunto.

Ele responsabilizou as plataformas e as redes sociais pela veiculação de “desinformação em massa” e propôs que as plataformas realizem uma análise própria para evitar uma regulamentação “oficial”.

Moraes também mencionou que as redes sociais foram utilizadas para fins nefastos durante a invasão das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro. Durante a reunião, os representantes dos aplicativos TikTok, Kwai, Telegram, Google, Facebook, Instagram, WhatsApp, YouTube e Twitter estiveram presentes.

Com Oeste