Da Redação JM Notícia
Ao receber o aviso de que o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, teria um botão em seu escritório capaz de acionar bombas nucleares que destruirão os Estados Unidos, o presidente norte-americano tratou de responder dizendo que tem em sua mesa “um botão nuclear muito mais, mais poderoso e realmente funciona”.
A declaração foi feita pelas redes sociais e deixou muitas pessoas curiosas, será mesmo que Donald Trump tem um botão nuclear em sua mesa?
A agência Associated Press investigou que não existe um botão nuclear na sala do presidente americano, pois as regras naquele país sobre ataques são secretas e envolvem não apenas o presidente, mas as lideranças militares dos Estados Unidos.
Qualquer ataque que se iniciar deve passar por algumas etapas, como identificar aos oficiais militares do Pentágono com um conjunto de códigos que o identificam. Estes códigos estão em um cartão que o presidente dos EUA deve carreira a todo momento. Só depois de se identificar é que ele pode transmitir a ordem de ataque ao Pentágono e ao Comando Estratégico.
Mas isso não significa que Trump não tem um botão nuclear, na verdade ele é acompanhado a todo momento por um assessor militar que carrega a “bola nuclear”, uma maleta que contém um aparelho eletrônico que mede 12,7 cm por 7,3 cm e pode acionar o arsenal atômico americano à distância.
Se ele quiser atacar algum alvo, ele pode escolher no livro que fica dentro dessa maleta todas as opções de ataques disponíveis e então usar seu cartão de códigos para se identificar como o comandante-em-chefe dos Estados Unidos. A ordem então será repassada para uma cadeia de comando e então mísseis nucleares podem atingir seus alvos em menos de uma hora.
Coreia do Norte e do Sul reabrem comunicação
A ameaça de Kim Jong-un de atacar aos Estados Unidos insinuava que o país norte-americano estaria com aliança com a Coreia do Sul a fim de invadir a Coreia do Norte.
Mas nesta quarta-feira (3) a linha de comunicação de fronteira entre os dois países asiáticos foi aberta, mostrando o interesse de diálogo entre os líderes.
Kim se mostrou interessado em enviar uma delegação para a Olimpíada de Inverno que será realizada na Coreia do Sul em fevereiro deste ano. O assunto de desnuclearização da Coreia do Norte não fez parte dessa comunicação.