O Tribunal Distrital de Helsinque, na Finlândia, rejeitou na semana passada todas as acusações contra a ex-ministra Päivi Räsänen e o pastor luterano Juhana Pohjola. Ambos foram acusados de discurso de ódio contra homossexuais.
As acusações foram baseadas em um tweet de Päivi Räsänen citando Romanos 1, um livreto sobre casamento, e suas declarações no programa de rádio de Ruben Stiller sobre o tema da homossexualidade e da fé cristã.
A decisão do tribunal foi unânime. Na sentença, a defesa tem razão no sentido de que não cabe à Justiça interpretar conceitos bíblicos.
Räsänen deu uma entrevista coletiva após a decisão, onde disse estar aliviada, feliz e grata a Deus e a todas as pessoas que a apoiaram.
“Esta é a decisão que eu esperava. Aprecio muito que a decisão reconheça a importância da liberdade de expressão e da liberdade de religião”, disse Räsänen.
“O que me preocupa é que esse processo, que durou quase três anos sem nenhuma convicção, tendeu a cercear a liberdade religiosa e provocar a autocensura”, disse ela ao comentar que no processo incluíram várias alegação que ela nunca havia dito.