Da Redação JM Notícia
Três pré-candidatos à Presidência da República se declaram evangélicos e prometem disputar o voto deste eleitorado, grupo este que também chama a atenção de outros políticos por representar cerca de 30% da população brasileira.
A ex-senadora Marina Silva (Rede) tentará mais uma vez conquistar a Presidência. Membro da Assembleia de Deus, denominação que a consagrou como evangelista em 2012, ela não tem apoio declarado da convenção que pertence, no caso a Assembleia de Deus do Distrito Federal, que faz parte da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB).
A religião da pré-candidata, porém, não interfere nas propostas do partido Rede Sustentabilidade que é uma sigla de esquerda que defende causas controvérsias no meio evangélico como a ideologia de gênero e o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.
O segundo nome que aparece entre os pré-candidatos é do empresário Flávio Rocha, que se filiou ao PRB para disputar as eleições presidenciais de 2018. Dono das lojas Riachuelo, Rocha é membro da igreja Sara Nossa Terra e irá propor pautas mais simpáticas aos evangélicos, como a valorização da família e dos bons costumes.
Como candidato de centro-direita, o empresário tem recebido apoio de grupos como o Movimento Brasil Livre (MBL) e irá investir no discurso contra o politicamente correto, propondo o liberalismo econômico, melhores para o empreendedorismo, a diminuição do Estado, entre outras propostas.
Até o momento, não há apoio declarado de alguma denominação evangélica ao nome de Flávio Rocha, mas por conta do partido, é possível que a Igreja Universal do Reino de Deus venha a apoiá-lo.
Esta semana o deputado federal Cabo Daciolo foi apresentado pelo presidente nacional do partido Patriota, Adilson Barroso, como pré-candidato à Presidência.
Evangélico, Daciolo é famoso por fazer discursos fortes contra a corrupção, acusando seus colegas de formarem uma grande quadrilha e dizer que apenas o jejum e a oração poderão resgatar a nação brasileira.
Não há informações de qual é a denominação evangélica frequentada pelo deputado, portanto, não é possível prever as igrejas que poderão apoiar esta candidatura. “A única religião que a Palavra de Deus vai falar é cuidar dos órfãos e das viúvas em suas necessidades e não se corromper com este mundo e eu me proponho a não me corromper e cuidar do povo brasileiro”, declarou ele na reunião de lançamento da sua pré-candidatura.