Da redação
O Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) iniciou na terça-feira, 3, o julgamento de duas Ações de Investigação Judicial (AIJES) por abuso de poder político e econômico contra o governador do Tocantins, Mauro Carlesse (DEM) e o vice Wanderlei Barbosa (PHS), referente ao pleito suplementar de 2018. Os magistrados já formaram maioria pela rejeição de ambos os processos, contudo, o juiz Adelmar Aires Pimenta pediu vista dos dois, travando a proclamação do resultado, que será anunciado formalmente apenas na sessão extraordinária de quarta-feira, 4.
O procurador eleitoral, Álvaro Manzano, elencou uma série de supostas irregularidades praticadas pelo então governador em exercício e, simultaneamente, candidato. Uma das principais argumentações do procurador foi a de que Carlesse desobedeceu ordem judicial que impedia a oneração da máquina durante o pleito extraordinário, citando empenho de emendas, o pagamento de despesas de exercícios anteriores, além de exoneração e contratação de servidores por motivos políticos e uso de bens públicos móveis e imóveis para atos de campanha.
O relator dos processos foi o desembargador Marco Villas Boas. Ele apontou que não há provas suficientes para condenação em nenhuma das acusações e os pagamentos feitos pelo Estado foram necessários para bom funcionamento do serviço público.
Relator de ambos os processos, o desembargador Marco Villas Boas acompanhou a defesa e se manifestou pela rejeição das AIJES. O juiz Adelmar Aires Pimenta pediu vista das matérias, razão pela qual a conclusão do julgamento na quarta-feira, 4, em sessão extraordinária.
Tese da defesa já conta com maioria
Apesar do pedido de vista ter adiado o fim do julgamento, a Corte já formou maioria pela rejeição de ambos os processos. Acompanharam o relator (Villas Boas), o desembargador Eurípedes Lamounier e os juízes eleitorais Antiógenes Ferreira, Marcelo Cordeiro, Ângela Haonat e Ana Paula Brandão.
(Com Jornal Opção e G1TO)