Da Redação JM Notícia
Nesta quarta-feira (15), o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE) promoveu um encontro entre membros do Tribunal e líderes religiosos para pontuar a participação das religiões no processo eleitoral.
“É legítimo que cada igreja tenha candidato preferencial, mas não é legitimo faça proselitismo eleitoral”, disse o presidente do TRE-PE, o desembargador Luiz Carlos Figueiredo.
Centenas de líderes estavam presentes, sendo a maioria evangélicos que são os mais participativos na política e alvo constante dos órgãos de fiscalização.
O desembargador deixou claro aos presentes que é proibido “dentro da instituição religiosa, constituída com o propósito de união transcendental, se passe a usar a máquina da igreja em função de não deixar que o eleitor escolha de forma arbitrária”.
Isso é, a liderança não pode fazer campanha para candidatos, pedir votos, divulgar números de candidatos, distribuir panfletos (dentro e em volta da igreja), nem financiar campanhas eleitorais.
Durante todo o diálogo reforçou-se a importância da garantia de um processo eleitoral limpo e justo. “Se cada um respeitar as regras gerais e a liberdade individual de escolha, tendemos muito mais a nos unir do que nos separar”, disse o presidente.
No evento foram esclarecidos pontos sobre a legislação eleitoral e detalhadas as regras que norteiam as propagandas. Na ocasião o assessor-chefe da Corregedoria do TRE-PE citou o que é e o que não é permitido durante as campanhas, além de informar os mecanismos que o Tribunal tem para intervir no uso indevido da propaganda, como a Central de Denúncias e o aplicativo de denúncias online, Pardal.