Da redação
O programa ‘Academia da Saúde’ que visa promover a produção do cuidado em vida saudável para os municípios brasileiros está sendo implantado por meio de uma qualificação aos profissionais de saúde da atenção primária, que inclui Palmas e outros 13 municípios da região do capim dourado do estado de Tocantins. A capacitação teve início na última terça-feira, 13, no prédio do Instituto Vinte de Maio (IVM) e se estende até a hoje, quarta-feira, 14.
Para a professora da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e coordenadora pedagógica do curso de formação do programa ‘Academia da Saúde’, Marta Azevedo dos Santos, a promoção desta metodologia é uma maneira de criar a cultura de prevenção dos problemas de saúde. “Promovendo saúde e fazendo com que os profissionais e também a população em geral estejam mais relacionadas ao seu território de saúde, para assim ter o empoderamento e a autonomia para construir modos de vida mais saudáveis e com essa construção reduzir as chances de adoecer e ter que procurar a alta complexidade”, explica.
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Para a analista em saúde e fisioterapeuta de Palmas, Tiemi Kojo, o programa traz novidades para a atuação do profissional no território. “Durante o encontro estão sendo trabalhadas metodologias ativas por meio de oficinas práticas inovadoras que ainda não foram utilizadas. Estamos tendo acesso a um material novo e eu acho que tem surtido um efeito bastante desejado”, observa a fisioterapeuta.
A presidente da Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp), Jaciela Leopoldinho, explica que a capacitação é fruto da parceria da UFT e do Ministério da Saúde e o apoio da Fesp é mais uma contribuição para o fortalecimento do SUS na perspectiva da ampliação do cuidado e da qualificação do trabalho. “Este encontro é embasado em um componente pedagógico que propicia maior capacidade de análise, intervenção e autonomia para o desenvolvimento de práticas transformadoras”, pontua a presidente.
Sobre o Programa
Lançado em 2011 pelo Ministério da Saúde, o programa ‘Academia da Saúde’ adota uma concepção ampliada de saúde e estabelece como ponto de partida o reconhecimento do impacto social, econômico, político e cultural sobre a saúde. Por isso o programa não se restringe a realização de práticas corporais e atividades físicas e promoção da alimentação saudável. Mais do que isso, os polos foram concebidos como espaços voltados ao desenvolvimento de ações culturalmente inseridas e adaptadas aos territórios locais e que adotam como valores norteadores de suas atividades o desenvolvimento de autonomia, equidade, empoderamento, participação social, entre outros.