A maledicência, ou os comentários maldosos, é apontada como um pecado digital ainda mais popular do que a pornografia. Embora muitos reconheçam a gravidade deste problema, a maledicência passa despercebida no cotidiano online, especialmente nos grupos de WhatsApp. O apóstolo Pedro exortou os seguidores de Cristo a abandonarem todo tipo de maledicência, destacando a importância de cuidar das palavras usadas e edificar ao invés de prejudicar os outros.
A maledicência serve como uma estratégia para nos sentirmos superiores, magnificando as falhas alheias para projetar uma imagem favorável de nós mesmos. É um exercício de autoengano, no qual expor a imperfeição dos outros nos faz sentir menos imperfeitos. Além disso, disseminar fofocas ou informações exclusivas cria uma ilusão de controle e poder, alimentando um breve sentimento de superioridade.
No entanto, é importante lembrar que a maledicência tem efeitos prejudiciais tanto para quem a pratica quanto para seus alvos. Embora possa trazer uma satisfação momentânea, seu poder destrutivo é duradouro. O teólogo Gutierres Fernandes Siqueira ressalta que a maledicência é o pecado mais popular no submundo das conversas online, causando danos emocionais e prejudicando relacionamentos.
Diante desse desafio moral, é fundamental refletir sobre o uso responsável das redes sociais, buscando promover um ambiente de respeito e construção mútua. Abandonar a maledicência digital é um convite para transformar a maneira como nos relacionamos virtualmente, utilizando nossas palavras para edificar e não para ferir.
https://www.instagram.com/p/CtoqLn3OYzz/