Da redação JM
A Câmara dos Vereadores do Rio decidiu não afastar o prefeito Marcelo Crivella (PRB) durante sessão realizada nesta terça-feira (25) na plenária. A maioria aprovou o parecer da Comissão Processante que isentou o prefeito de responsabilidade na investigação sobre a renovação de contratos do mobiliário urbano. O placar final foi de 35 votos a favor e 13 contra, além de uma abstenção.
O presidente da Câmara do Rio, Jorge Felippe (MDB), afirmou que o processo será arquivado. Para que o pedido de impeachment fosse aceito, eram necessários 34 votos dos 51 vereadores. Dezesseis parlamentares e a defesa de Crivella foram ouvidos antes da votação, que foi aberta por volta das 17h.
Retaliação
Para a Igreja Universal, o impeachment de Marcelo Crivella seria uma retaliação da esquerda e parte da imprensa após algumas ações do governo como, por exemplo, o corte de repasses para o grupo Globo.
“Talvez a grande campanha que a imprensa e a esquerda fazem contra o prefeito envolva outras questões. Por exemplo, o corte de envio de dinheiro para o grupo Globo, que controla parte da mídia no Rio de Janeiro“, diz matéria do site da IURD assinada por André Batista.
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A matéria diz que “em gestões anteriores, chegou-se a enviar R$ 25 milhões às empresas dos Marinho, em nome de publicidade. Dez vezes mais do que a todas as outras emissoras de televisão juntas” e que todos os “prefeitos que fizeram isso foram condenados por improbidade administrativa após deixarem o cargo, mas não sofreram processos de impeachment durante a gestão“.
“Os vereadores que votaram contra Crivella sabem que ele não cometeu nenhuma irregularidade. Mas, por que insistem pelo seu afastamento?“, questiona o texto (leia a íntegra aqui).