A Bíblia registra que Baal (imagem abaixo) foi um ídolo pagão muito combatido pelos homens de Deus. Foto: Reprodução
Em agosto do ano passado, o grupo extremista Estado Islâmico (EI) destruiu parte de uma construção conhecida como “Templo de Baal” (foto ao lado), que havia sido edificada na cidade de Palmyra, na Síria, há mais de 2 mil anos. O fato foi lamentado no mundo todo, porque a edificação era considerada um patrimônio cultural da humanidade.
Com a justificativa de preservar o significado histórico do monumento, o Institute for Digital Archaeology – em parceria com a Universidade de Harvard (Estados Unidos), Universidade de Oxford (Inglaterra) e o Museu do Futuro de Dubai – mandou construir, na maior impressora 3D do mundo, que está na China, duas réplicas, em tamanho real, do arco da construção que foi parcialmente destruída pelo EI. Uma cópia ficará na Times Square, em Nova York, nos Estados Unidos, e a outra ficará em Londres, na Inglaterra, de acordo com reportagem do The New York Times. Segundo o New York Post, o planejamento é espalhar mil peças iguais a essas em cidades pelo mundo.
Contudo, essa iniciativa merece um olhar mais atento dos cristãos, pois a Bíblia registra queBaal (imagem abaixo) foi um ídolo pagão muito combatido pelos homens de Deus, entre eles, o profeta Elias.
Deus contra os falsos ídolos
Logo quando Deus tirou o Seu povo da escravidão do Egito e o guiou até a Terra Prometida, Canaã, Moisés recebeu as tábuas dos Dez Mandamentos. E nas orientações iniciais dessas tábuas encontramos:
“Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o SENHOR Teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de Mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque Eu, o SENHOR Teu Deus, sou Deus zeloso…” Êxodo 20.1-5
Ou seja, o Altíssimo deixa claro que só há um único Deus, que é Ele, e que por isso o Seu povo não poderia fazer esculturas de outros deuses para adorá-las.
Durante todo o Velho Testamento (também conhecido como Bíblia Judaica), Deus e os profetas dEle alertam por diversas vezes o povo hebreu sobre os perigos da adoração a falsos deuses. Como podemos observar nos versículos abaixo:
“… Tomada está Babilônia, confundido está Bel [Baal], espatifado está Merodaque, confundidos estão os seus ídolos, e quebradas estão as suas imagens.” Jeremias 50.1,2
“Então falou Samuel a toda a casa de Israel, dizendo: Se com todo o vosso coração vos converterdes ao SENHOR, tirai dentre vós os deuses estranhos e os astarotes, e preparai o vosso coração ao SENHOR, e servi a Ele só, e vos livrará da mão dos filisteus.” 1 Samuel 7.3
Contudo, quando os hebreus chegaram a Canaã, diversos povos já habitavam o lugar e eles serviam os seus próprios deuses – Baal era o principal.
Cada povo tinha a sua própria versão de Baal, então o plural ficou conhecido como Baalim. A idolatria a ele era muito difundida entre os povos cananeus, fenícios e cartagineses – povos vizinhos dos hebreus. Entre os amonitas, por exemplo, Baal também era conhecido como Moloch.
Com informações Portal IURD