Da Redação JM Notícia
Os 13 presos suspeitos de fraudar o concurso público da Polícia Militar do Tocantins chegaram hoje ao estado e foram levados para Araguaína. Presos no Maranhão e no Piauí, os suspeitos chegaram na madrugada desta sexta-feira (22) e cumprirão o mandato temporário de prisão expedido pela Justiça do Tocantins.
A Polícia Civil deflagrou nesta quinta (21) a Operação Aleteia que investiga o esquema de fraude de concursos. Mandatos de prisão, busca e apreensão fizeram parte dos trabalhos dos policiais que agiram em três estados sob coordenação da Polícia do Tocantins.
Entre os presos está Antônio Ferreira Lima Sobrinho, conhecido como Antônio Concurseiro, o suposto líder de uma quadrilha especializada em fraudar concursos públicos. Ele foi preso em Teresina (PI) junto com a esposa e uma cunhada.
Concurseiro já foi preso no Maranhão por praticar outras fraudes, ele foi aprovado em mais de 30 concursos e seria a pessoa que faz as provas para repassar gabaritos a outros candidatos.
Entenda o caso:
O Concurso da Polícia Militar do Tocantins atraiu 80 mil pessoas que disputariam 1.040 vagas, sendo 1 mil delas para soldado e 40 para oficiais da PM.
A prova foi aplicada em 11 de março e em uma das escolas em Araguaína, um celular com um gabarito foi encontrado no banheiro levantando as suspeitas de fraude.
Fora isso, com a cassação do então governador Marcelo Miranda (MDB) e a convocação de uma eleição suplementar, o concurso foi suspenso pelo desembargador Marco Villas Boas, do Tribunal de Justiça do Tocantins.